segunda-feira, 28 de junho de 2010

É DILMA NO PRIMEIRO TURNO!!!

CAMPANHA: SEJA ECONÔMICO, É DILMA NO 1º TURNO!

VOCÊ JÁ IMAGINOU QUANTO A NAÇÃO GASTA COM UM TURNO DE UMA ELEIÇÃO PARA PRESIDENTE?

Quanto custa um 2º turno para o bolso do povo?


Vamos fazer um levantamento de quantos milhões de reais é gasto para mobilizar todo o necessário para que se realize uma eleição a nível nacional.


Gastos com material, pessoal, diárias, combustíveis, a paralisação de praticamente tudo no país, empresas, fábricas, escolas, universidades, órgãos públicos, etc... Qto custa tudo isso?


Quanto isso pesa no PIB do país?


Sem contar com o desconforto das imensas filas nas seções...

Se Dilma já vai ganhar de qualquer jeito, pra que um 2º turno?


Só pra gastar dinheiro dos cofres públicos, ou seja, do bolso de nós brasileiros!

Vamos fazer a campanha:

Seja Econômico! É Dilma no 1º turno!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

OLHA O MEU TUCANO DE ESTIMAÇÃO...

CADÊ O VICE MEU FILHO???

Dornelles e PP dão bye-bye a Serra também



quinta-feira, 24 junho, 2010 às 14:27


Cotado como um dos ex-possíveis vices de Serra, o Senador Francisco Dornelles (RJ) não apenas não aceitou a “fria” como tirou do bico dos tucanos o 1′20″ do PP, com que contava o ex-governador paulista. A pesquisa Ibope, como se vê, começa a fazer seus estragos no ninho do tucanato. Dornelles disse que o seu partido só não fechará apoio formal a Dilma Rousseff para evitar alguns problemas estaduais, mas fará um ato de apoio político a sua candidatura. Os pepistas, como Paulo Maluf, que apóiam Serra, ficam assim também legalmente liberados para fazerem campanha do tucano.


Do jeito que Serra cai quanto mais tempo tem de televisão, acho que ele deve estar feliz, afinal não é qualquer um que pode ter apoio de Quércia e de Maluf de uma só vez, não é?

terça-feira, 22 de junho de 2010

A GLOBO É UM LIXO!!!

A GLOBO É UM LIXO!


A globo é mesmo um lixo. A emissora está tentando encaixar a politica no meio da briga com Dunga. Por quê? Porque eles não querem que o Brasil ganhe. Querem que o Brasil perca para crucificarem Dunga e Lula, bem como Dilma pelo fracasso. Eles geralmente não tem pessoas conhecidas que os enfrentam e quando Dunga os enfrentou sentiram-se ameaçados.


Li no blog www.tijolaco.blogspot.com que Dunga chegou a dizer em OFF que somente daria entrevista para todos os jornalistas e não somente para a Globo.


A Globo fica irritada quando se sente ameaçada. Perde as estribeiras. Que fique claro para a Globo que ela não é dona do Brasil. O Brasil é dos brasileiros. Agora ainda estão tentando colocar gasolina para a ajudar apagar o fogo dos Pauslistas que não estão querendo mais fazer parte da copa de 2016. Copa buscada e pleiteada pelo governo Lula.


Este levante esta sendo construído pelos queridos amigos do Motoserra 45. Querem desmoralizar Lula. Eta Elite desgraçada!!!

Eu...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Eu falei

Ainda vamos ver uma entrevista coletiva do Raimundo FAZENDA Colombo e do Eduardo CELESC Moreira defendendo o PAVAN nosso de cada dia!

PODRIDÃO FÉTIDA

EU JÁ SABIA


Como já é sabido que a tríplice aliança está certa venho aqui neste blog relatar meu repúdio a estes aos quais chamamos de políticos. Caros leitores, apreciadores do blog pensem, repensem e analisem qual é nosso papel como cidadão eleitor?


Esse cidadão infame chamado Pinho Moreira falar que o que importa é o projeto para Santa Catarina. Meu Deus! Vocês; tampem meus ouvidos. Nunca houve projeto nenhum para nada e para ninguém. Houve uma frente de sem vergonhas na última eleição de 2006 que com uns 200 partidos ganharam as eleições.


Sabe povo do céu estou cansado das mesmas asneiras. Os mesmos que querem ficar vitalícios nas cadeiras. Quando não é Amim é Luis Henrique, quando não Pavan é Colombo. Mandem para o inferno esses desgraçados, por favor. Por favor, Lúcifer receba-os, são seus.


Eu quero é gente nova com vontade de trabalho, com amor. Pelo serviço social. Não há mais como ignorar tanta indiferença. Chega dessa ânsia pelo poder. Nós temos seres humanos para serem cuidados, tratados, valorizados.


O recado também vai para os professores e policiais civis e militares. Vocês tem poder de eleição. Valorizem o voto de vocês. Por caridade gente. Parem de votar nessa podridão fétida e sem escrúpulos.


Desculpem é meu desabafo...


Eu...

domingo, 13 de junho de 2010

Curso de radialista comunitário em Curitiba/PR

Curso em Curitiba Oficina de Capacitaçao para Radialistas Comunitários,

Promovido pelo MDS, UNESCO E ABRAÇO ( associaçao brasileira de radios comunitarias)
Sao 50 participantes do PR e de SC,
Na foto parte de delegaçao de SC com participantes de Sao Miguel do Oeste, Curitibanos, Criciuma, Campos Novos, Correia Pinto,
Florianopolis, Capivari de Baixo, Morro da Fumaça, Blumenau, Videira e Toledo PR,

Objetivo : Promover a formaçao cidadã, a cultura da paz e a democratizaçao da comunicaçao.
Instrumentalizar os radialistas comunitarios com tecnicas e produçao de materail bem como organizaçao de rede comunitaria de comunicaçao.

Ines fortes - radio Comunitaria Maria Rosa - Curitibanos - SC

Curso de radialista comunitário em Curitiba/PR

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Curitibanos - 141 ANOS (*)



Aldo Dolberth

A história de Curitibanos, ao longo dos seus 141 anos de emancipação política, tem muito a contar, e cada vez mais, a cidade vem ganhando notoriedade no cenário estadual e nacional. A cada nova conquista, é um motivo a mais para celebrar, mas neste aniversário, o destaque especial a ser feito é o da sua gente. Responsáveis diretos pelo passado, a construção do presente e a preparação de um futuro promissor. Curitibanos é hoje o resultado do que somos como seres humanos, nossas crenças, valores, ideologias, empreendedorismo, o esforço coletivo, ousadia e bravura.  Sábios homens do passado, atores de acontecimentos como a Guerra Sertaneja do Contestado, um dos episódios mais marcantes em toda a sua história. O homem do Contestado, da cor do pinhão, caboclos, taxados por alguns como fanáticos ou jagunços, afro descendentes, indígenas, deram importante contribuição para nossa história, além deles, alemães, italianos, japoneses, portugueses, e outros contribuíram para esta miscigenação, formando o cidadão, ou a cidadã curitibanense. Mas, o assunto é a comemoração de mais um ano de existência, - merece um brinde! Recentemente uma senhora completou 90 anos de idade, em se tratando de uma família tradicional, descendentes de italianos, a família queria fazer uma comemoração especial pela data tão significativa, e as sugestões logo surgiram: uma grandiosa festa, lista de presentes, Aluguel de roupas, foguetes, churrasco, alugar um clube, hotel, salão de beleza, colunistas de jornais, fazer convites para amigos, vizinhos, familiares, todos os parentes de 1º, 2º 3º grau, enfim, todo o preparativo que a nossa cultura adaptada requer, e quando foram consultar a aniversariante, afinal a festa era dela, sobre o que faria ela feliz e mais desejaria no seu aniversário, ela, no auge dos seus 90 anos de sabedoria acumulada afirmou o seu único desejo, uma missa celebrada somente com a família. - Apenas isso! Digo isso, para afirmar que nem sempre a nossa forma de comemoração é o desejo do aniversariante, e sendo assim, qual seria o desejo da cidade de Curitibanos no seu aniversário? Afinal, a festa é do município. Esta é a pergunta que deveríamos fazer para não decepcionar na comemoração, e como o município é um ser inanimado, temos que perguntar aos curitibanenses, do caboclo ao descendente europeu, qual o melhor presente para Curitibanos? O que faria a cidade de Curitibanos feliz no seu aniversário? - O povo é sábio! E da sabedoria popular ouvimos inúmeras sugestões: “Tapar os buracos das ruas”; “Olhar mais para os bairros e interior”; “Gerar mais empregos”; “Contratar mais médicos”; “Melhorar a Educação - creches”; “Exames e adquirir remédio no Posto”; “Trocar o prefeito”; “Diminuir o empreguismo na prefeitura”; “Parar de gastar o dinheiro público em calçamento que já existe e investir nas ruas que não tem”; “Destinar um lugar melhor para o CEDUP”; “Novos cursos na UFSC”; “Olhar para a segurança pública”; “Fazer saneamento básico”; “Um local decente para a feira agroecológica”; “Não gastar tanto com a Expocentro”; “Os moradores pintarem suas residências e construírem calçadas”; “Olhar para área Social que está esquecida”; “Casas populares”; “Campo de futebol nos bairros”; “Iluminação pública”; “Melhorar o trânsito da cidade”; e por aí vai. Moral da história: O melhor presente para fazer um aniversariante feliz, às vezes, não está nas grandes coisas, e sim, reside nas coisas simples e significativas.  Parabéns Curitibanos!   


(*) Artigo publicado também no Jornal Nossa Terra – JNT


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Babilônia Presente

 Sebastião Luiz Alves

               Que droga de cidade é essa, onde todos cantam um hino virtual, sem ao menos saber ou ter consciência o que estão dizendo?

               Que droga de cidade é essa, onde é constante a romaria de governantes ociosos que desfilam um carnaval de desculpas medíocres, justificando toda realidade à frente. Mas de veras, são os principais culpados por toda injustiça social, deixam o povo sem opção e nenhuma esperança. No entanto têm a demagogia e coragem em cantar um hino que se diz: Minha terra que Deus te proteja, trilhas vitoriosa jornada, terás sempre justiça, paz e amor!

               Que droga de cidade é essa, onde são rotina e realidade nua e crua encontrar nas ruas crianças seminuas, revirando lixeiras e o lixão público, chorando de fome e frio?

               Que droga de cidade é essa, onde pais de família, até mesmos jovens e crianças são obrigados a roubar para matar a fome?

               Que droga de cidade é essa, onde as adolescentes se prostituem nas ruas e avenidas do centro e bairros, panorama próprio de uma nova Babilônia perdida?

               Que droga de cidade é essa, onde crianças e jovens se entregam ao mundo das drogas, como solução de seus problemas e uma alternativa diante da dura realidade social, e o mais grave, a família e a justiça se calam diante de tudo isso?

               Que droga de cidade é essa, onde o desemprego é um fantasma que apavora diariamente a população, domina suas vidas e os entregam a uma rotina miserável?

               Que droga de cidade é essa, onde o governo não quer saber da opinião da população, remenda leis subversivas e direitos corruptos?

               Que droga de cidade é essa, onde a justiça possui uma constituição ultrapassada e leis ociosas, pode ser superada com bons advogados, nesse caso é somente válida para os ricos?

               Que droga de cidade é essa, onde o governo demite os funcionários da oposição e desafetos e emprega quase o dobro, e ainda tem a cara de pau em dizer que esta saneando o déficit público?

               Que droga de cidade é essa, onde o governo prefere asfaltar avenidas, modernizar praças, embelezar as ruas do centro invés de matar a fome da população carente, ou pelo menos dar um emprego decente?

               Que droga de cidade é essa, que fabricou tantos governantes hipócritas, burgueses ociosos que entoam um hino onde diz: Tens cultura incomparável, na criança suave poema, o teu passado é venerável, minha terra, avante é o meu lema. Será que no passado, o contexto do contestado e o presente é digno de glórias?

               Que droga de cidade é essa, que constrói um aeroporto de médio porte para pousar uns poucos aviões no mês, enquanto o restante do tempo serve como pista de urubu. Constrói uma nova rodoviária, podendo recuperar a antiga. Enquanto existe a falta de quase duas mil moradias para classe carente?

               E no dia onze de junho, vamos comemorar o que? Talvez a fome! Ou quem sabe o desemprego! Talvez a miséria! Ou quem sabe a injustiça social! Talvez o caos das drogas e pirataria! Ou quem sabe a prostituição infantil! A falta de saneamento básico! É uma Torre de Babel... Uma Babilônia!

               E com tudo isso ainda se tem coragem em dizer que no dia onze de junho se comemora a emancipação de nosso município, se comemora a liberdade da cidade.

               Será que somos dignos de entoar o hino de nossa cidade? Ou dizer que somos livres?

               Mas apesar dos governantes serem os principais culpados. Nós, todos nós, temos uma parcela de culpa! Precisamos nos organizar, lutar por nossos direitos, saber em quem votar, e não só reclamar e sentados na ociosidade ou tomar nenhuma atitude.

               Não!... Não devemos parar de cantar o hino de nossa cidade, devemos nos conscientizar e fazer a nossa  parte. Nós, cada um de nós, começando por você, que talvez, por curiosidade começou a ler essa crônica e desabafo.             


CRONOLOGIA HISTÓRICA DE CURITIBANOS




 Sebastião Luiz Alves



1634 – O jesuíta Cristobal de Mendonza e Orelhana (Cristovão de Mendonza), introduziu o gado nas missões orientais (Rio Grande do Sul).



1644 e 1648 – Homens que desciam o Rio Paraná numa expedição comandada por Luiz de Céspedes Xeria, abandonaram a referida expedição e vieram para o paralelo 27º que seria a região de Curitibanos e Campos Novos.



1679 – Guilherme Dias Cortês, bandeirante curitibano passa por essa região, elabora uma carta onde dá nome a alguns lugares. Um desses lugares recebeu o nome de “Os Curitibanos”.



1727 – O governador de São Paulo determina o sargento-mor de cavalaria, Francisco de Souza e Faria que abrisse uma estrada ligando o sul pelo litoral de Santa Catarina até Curitiba.



1728 – O sargento Souza Faria iniciou em fevereiro a estrada.



1729 – Souza Faria passou pela região dos Curitibanos.



1730 – Setembro Souza Faria retorna à Curitiba.



1733/34 – Cristovão Pereira de Abreu passou por Curitibanos conduzindo a primeira tropa de 300 animais, com destino a Vila Rica (Ouro Preto).



1761 – Antônio Correa Pinto de Macedo chegou aos Campos de Lages (Lages).



1766 – Correa Pinto fundou o povoado de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.



1773 – Antônio José Pereira, membro da comitiva de Correia Pinto funda a “Fazenda dos Curitibanos”.



1779 – Faleceu Antônio José Pereira e a “Fazenda dos Curitibanos” foi vendida a João Xavier de Souza, também da comitiva de Correia Pinto.



1782 – Índios atacam a “Fazenda dos Curitibanos” e matam cinco pessoas.



1807 – A Câmara de Curitiba aprovou a criação de vários povoados ao longo do caminho das tropas, um localizava nos Curitibanos.



1816 – Atanagildo Pinto Martins e o índio Jonjong descobriram o Passo do Portão no Rio Uruguai.



1820 – O termo de Lages pertence à Província de São Paulo é incorporada a Santa Catarina.



1829 – O capitão José Ferreira Bueno, enviou um ofício à comarca de Lages, pedindo um padre para catequizar índios no povoado dos Curitibanos.



1840 – Combate de tropas dos Farrapos e de Império na Revolução Farroupilha, aconteceu na Fazenda da Forquilha (Capão da Mortandade) em Curitibanos. O confronto ficou famoso por terem participado os heróis de dois mundos: Giuseppe Maria e Anita Garibaldi.



1851 – Surge no território contestado o monge João Maria D´Agostin, era alquimista, homeopata, profeta e conselheiro. O humilde sertanejo o considera um santo enviado por Deus, vindo desaparecer em 1956, documentos confirmam que retornou a Itália.



1851 – Os quarteirões de Curitibanos e Campos Novos passam a formar um novo distrito pertencente a Lages, com o nome de “Distrito de Curitibanos e Campos Novos Reunidos”. A sede distrital era Campos Novos.



1853 – É criada a Província do Paraná, e a questão de divisas com Santa Catarina se agrava.



1864 – Curitibanos passa a sede de distrito e recebe o titulo de “Freguesia de Nossa Senhora da Conceição dos Curitibanos”.



1869 – Curitibanos passa a município, desmembrando de Lages e fazem parte de seu território: São João dos Campos Novos e Nossa Senhora do Amparo dos Campos de Palmas.



1873 – É instalado oficialmente o município de Curitibanos.



1875 – É criada a paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Curitibanos.



1875 – É criada a comarca de Curitibanos.



1877 – É instalada a comarca de Curitibanos.



1891 – Surge no território contestado o monge Atanás Marcaff (João Maria de Jesus), era alquimista, homeopata, profeta e conselheiro, peregrina até 1895 e após se retira na aldeia Kaigang no Morro do Taió, vindo a falecer em 1897 por ocasião de ter contraído uma forte pneumonia. 



1894 – A tropa revolucionária Federalista comandada pelos irmãos Gumercindo e Aparício Saraiva, acampam na Estância Nova. Apesar de pouco divulgado, houve um violento confronto armado entre o Federalista e Republicano nas margens do Rio Canoas, obrigando Gumercindo evadir do local rumo ao litoral catarinense.



1895 – Chegam os primeiros padres franciscanos em Curitibanos.



1904 – O Supremo Tribunal Federal decide a questão de divisas entre o Paraná e Santa Catarina. Decisão a favor de Santa Catarina até o Rio Iguaçu.



1907 – Inicia os trabalhos na construção da estrada de ferro de São Paulo e Rio Grande do Sul. A Brazil Railway Company assume a obra, devido atraso da companhia de engenharia brasileira que sub-empreitou a obra do Grupo Americano.



1907 – Circula o primeiro jornal de Curitibanos “O Trabalho”.



1909 – O Supremo Tribunal Federal confirma a sentença de 1904, rejeitando o embargo do Paraná.



1910 – Aparece em Curitibanos os primeiros engenhos de serra (serrarias), dois no Campo da Roça e uma na Cascatinha.



1912 – O monge Miguel Lucena Boaventura (José Maria), era homeopata e benzedor aparece em Campos Novos, onde cura a mulher do Coronel Henrique de Almeida Filho. Em agosto vem para o Taquaruçú.  



1912 – José Maria e demais seguidores fundam em junho, a Irmandade de São Sebastião e a Cidade Santa de Taquaruçú.



1912 – Outubro acontece o confronto armado entre os fanáticos e tropa militar do Paraná, onde morre Coronel João Gualberto e José Maria.



1913 – O advogado de Santa Catarina, Afonso Celso de Assis Figueiredo (Visconde de Ouro Preto), requer expedição de um mandato de execução da sentença do Supremo tribunal Federal de 1904. O Juiz Federal seccionando do Paraná nega-se cumpri-la.



1913 – Em dezembro houve um pequeno combate entre fanáticos e militares de Santa Catarina.



1914 – O exercito brasileiro chega a Taquaruçú em setembro.



1914 – A vila de Curitibanos, São João, serrarias da Lumber, Canoinhas e outras vilas são atacadas pelos jagunços. Mais conhecido como “Setembro Negro”.



1915 – Aconteceu o último combate entre o exercito e os jagunços, o reduto de São Pedro é destruído.



1916 – É assinado o acordo de divisas em outubro, Coronel Felippe Schimidt de Santa Catarina e Dr. Afonso Alves de Camargo do Paraná. Tendo um saldo de mortes, mais de dez mil caboclos, dois mil soldados republicanos, mil e quinhentos vaqueanos legalistas e quase três mil habitantes da região do contestado.



1916 – É preso o último jagunço, Adeodato Manoel Ramos, julgado e levado a prisão de Lages, posteriormente para Florianópolis.



1917 – O Coronel Francisco Ferreira de Albuquerque é assassinado em Curitibanos. Ele era intendente de Curitibanos, residente da câmara dos deputados e vice-governador de Santa Catarina.



1923 – O último jagunço, Adeodato Manoel Ramos preso em Florianópolis ataca a sentinela e toma seu fuzil, mas não sabia que estava descarregado, puxa inutilmente o gatilho várias vezes contra o major Trujilo, o mesmo não aconteceu com o fuzil do major que o acerta mortalmente, vindo morrer minutos depois na enfermaria e enterrado numa simples cova como indigente.



1924 – É inaugurado a primeira sociedade recreativa de Curitibanos, o clube 7 de setembro.



1928 – As intendências passam a ser denominadas de prefeituras e os intendentes de prefeitos. Na época o prefeito era o Coronel Henrique Paes de Almeida Filho.



1933 – Chegaram a Curitibanos as irmãs franciscanas da sagrada família.



1933 – Chega a Curitibanos o primeiro médico Dr. Henrique Berger.



1937 – É instalada uma usina movida a lenha com a finalidade de produzir energia elétrica para Curitibanos. A usina foi consumida pelas chamas em 1938.



1937 – Instalada a 3ª Cia de polícia em Curitibanos.



1940 – Uma comissão de Curitibanense começa a estudar a viabilidade de construir um hospital em Curitibanos.



1941 – Instalam nova usina de carvão, mas é novamente devorada pelo fogo tempo depois.



1944 – Emancipação do município de Videira.



1945 – Fundado o sindicato rural de Curitibanos.



1946 – Lançada a pedra fundamental do hospital “sociedade beneficente frei Rogério”.



1946 – Fundada a força e luz curitibanense, dessa vez constroem uma hidroelétrica no Salto Pery do Rio Canoas.



1948 – Emancipação do município de Capinzal.



1948 – Emancipação do município de Herval Velho.



1948 – Emancipação do município de Piratuba.



1953 – Começa circular o jornal “correio dos campos” em Curitibanos.



1954 – Circula o “jornal de Curitibanos”.



1954 – Recomeça a circular o jornal “correio dos campos”.



1956 – Entrou no ar a ZYT-48, rádio coroado de Curitibanos.



1956 – Recomeça a circular o “jornal de Curitibanos”.



1953 – Emancipação do município de Herval D´Oeste.



1953 – Emancipação do município de Papanduva.



1958 – Emancipação do município de Rio das Antas.



1958 – Emancipação do município de Lebon Régis.



1958 – Emancipação do município de Santa Cecília.



1959 – Fundada a sociedade recreativa, cultural e esportiva Pinheiros Tênis Clube em Curitibanos.



1960 – Emancipação do município de Três Barras.



1960 – Emancipação do município de Major Vieira.



1961 – Emancipação do município de Fraiburgo.



1962 – Emancipação do município de Monte Castelo.



1964 – Emancipação do município de Ponte Alta.



1965 – Chegou a Curitibanos a energia elétrica vinda do Salto Pery.



1966 – Circula o jornal “farol da serra”.



1966 – Circula o “jornal renovação”.



1968 – Foi criada a bandeira e escudo do município de Curitibanos.



1968 – O clube caça e tiro de Curitibanos é fundado por Clovis J. Menegatti, Aldo Menegatti, Cristiano Pelizzaro e Hermes A. Bonet no km 4 estrada de São Cristovão do Sul.



1968 – Recomeça a circular o jornal “farol da serra”.



1970 – Começa a circular o “jornal do planalto”.



1971 – Recomeça a circular o “jornal do planalto”.



1976- A fundação catarinense do planalto catarinense “FEPLAC” recebe a autorização para o funcionamento. Em novembro foi feito o primeiro vestibular para ciências contábeis.



1974 – Criada a 1ª feira do terneiro, hoje expocentro.



1977 – Criado o hino de Curitibanos, com letra de Coracy Pires de Almeida e música de Ruth Cabral.



1978 – Começa circular o jornal “farol”.



1978 – Fundada a sociedade recreativa e cultural “Quell Mazzolin Di Fiori” em outubro, por Clovis J. Menegatti e outros 14 sócios.



1979 – Recomeça circular o jornal “farol”.



1981 – Criado o corpo de bombeiros voluntários de Curitibanos.



1982 – Começa circular o jornal “a semana”



1989 - O jornal “a semana” muda sua diretoria.



1989 – Emancipação do município de Abdon Batista.



1989 – Emancipação do município de Timbó Grande.



1990 – A “FEPLAC” de Curitibanos une-se a “FEARPE” de Caçador, “FEANC” de Concórdia, “FUNASTE” de Mafra, FUMPLAC” de Canoinhas e formaram a universidade regional do contestado “UNC”.



1990 – A rádio coroado FM inicia as atividades no dia 03 de junho, hoje movimento FM.



1991 – Emancipação do município de Monte Carlo.



1991 – Emancipação do município de Vargem.



1992 – Começa circular o jornal “a cidade”



1992 – Emancipação do município de São Cristovão do Sul.



1992 – Emancipação do município de Ponte Alta do Norte.



1994 – Emancipação do município de Bela Vista do Toldo.



1995 – Emancipação do município de Brunópolis.



1996 – Emancipação do município de Zortéia.



1996 – Emancipação do município de Frei Rogério.



2003 – Depois de dez anos de luta entra definitivamente no ar no dia 02 de abril, a ZYM-546/canal 285 rádio comunitária Maria Rosa FM.



2007 – Define a instalação do campus da UFSC em Curitibanos.



2008 – Inicia as inscrições para o curso de ciências rurais, sendo utilizada parte da UNC para ministrar o curso, até o termino do 1ª edificação no campus da UFSC de curitibanos.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Curitibanos, Cidade maravilhosa


 Professor João Carlos Martins
No dia 11 de junho, Curitibanos completará 141 anos de sua criação e certamente muito temos a comemorar. Temos com certeza uma história de lutas por justiça e liberdade, considerando as revoltas e movimentos sociais a exemplo da Farroupilha, a Federalista, o Contestado e por ai a fora. Porém obscuras ou lentas são as conquista, pois desde sua emancipação, fundação Curitibanos, a exemplo de outros municípios do planalto serrano se constitui terra de poucos; talvez por conta da política oligárquica que em parceria com o capital estrangeiro dividiu terras e o poder com os grandes proprietários, contribuindo para com a grilagem das terras, a concentração das riquezas e dos meios de produção nas mãos dos coronéis os quais usufruindo da politicagem em detrimento da política pública e social relegou ao povo a submissão, a ignorância e a miséria e conseqüentemente promoveu o surgimento de uma massa de sem terras, sem tetos, sem trabalhos, sem educação, sem dignidade – Os Excluídos – o que influenciou para que Curitibanos seja uns dos municípios mais pobres e desiguais da região serrana. E sob a égide da cultura coronelista, patrimonialista os mais abastados se revezam no poder e, a brava gente acaba por assimilar que tudo inclusive ele (o sujeito) é propriedade do “sinhô”. Mas no crepúsculo levanta-se o caboclo que almeja por ser livre e pela liberdade impõe a própria vida fazendo desta terra o berço da luta sertaneja contra a exploração e a opressão.
Hoje passados 141 anos, com eles e apesar deles (os donos de tudo) nós (eu e você) estamos prestes a vivenciar uma aurora de esplendor e glorias no cenário curitibanense. Estamos enaltecidos com as pujantes obras destinadas a Curitibanos (UFSC. CEDUP...) certamente frutos de conquistas da sociedade organizada, dos movimentos sociais, mas também e, sobretudo em função da mudança de postura na política nacional.
Por aqui fica a certeza de que podemos ser donos da nossa história e que podemos e devemos mudar a postura diante da política, da educação e da organização social, pois ainda ha esperança que deixaremos de ser analfabetos políticos quando não vendermos nem trocarmos o voto, quando o aluno deixar de ser mero copiador e se tornar um estudante produtivo e crítico; o professor tornar-se de fato um mediador do saber, quando na sociedade os líderes buscarem apenas o bem comum e o cidadão torne-se atuante, pois sem participação não há mudanças, não há democracia; sem democracia não temos como reivindicar os direitos sem direito não há cidadania e por aí vai...
Portanto temos que deixar de ser submisso acomodado e defender nosso quinhão, nosso projeto de sociedade; pois ainda temos muitos sujeitos defendendo, brigando pelo projeto do sinhô e deixando de lado o projeto dos trabalhadores, do bem comum e aí, não adianta reclamar das ruas esburacadas, da falta de emprego, da filha do SUS, da má qualidade do ensino, do desrespeito com o cidadão...
Curitibanos, merece sua dedicação e colaboração. Faça sua parte valorize sua terra sua gente. E siga enfrente, seja feliz.

Um abraço.

sábado, 5 de junho de 2010

VAMOS ARREBENTAR O QUE AINDA RESTA.

Bom meu colega Antonio concordo plenamente com Vossa Excelência quando a situação é preservação do meio ambiente. Sou acadêmico de Geografia e tenho estudado os efeitos nocivos da destruição. As fotos que estão no blog sobre o lixo jogado, depositado, deixado, ou seja, lá o que for mostra a pouca preocupação dos administradores da cidade bem como o da população de Curitibanos. Primeiro que a população deve denunciar e segundo a Prefeitura deve fiscalizar, limpar, arrumar, pintar, ajeitar, cuidar das ruas, dos bairros, da cidade. Há tempos não via minha cidade tão mal cuidada.
Chega a ser triste ir nos bairros. Valetas, esgoto escorrendo na rua, sujeira, entulho, animais soltos aporcalhando as ruas. Onde está a fiscalização? Não quero aqui jogar mais uma vez no cunho político. Já estou cheio disso. Quero simplesmente que façam algo. O que lhes foi outorgado pela eleição de 2004 e de 2008.
Dia 11 de junho de 2010 Curitibanos completa 142 anos, mas do quê? Ou a população muda e cria vergonha na cara ou não sei o que vai acontecer com essa cidade.
Basta de incompetentes...
Eu...

IRRESPONSABILIDADE DOS NOSSOS GESTORES MUNICIPAIS


Econ. Antonio Carlos Popinhaki

É com grande repugnância que escrevo estas palavras em prol das muitas árvores que foram derribadas por pessoas irresponsáveis ao longo dos anos na região serrana. Mais especificamente no que compreende o território do município de Curitibanos. Deixo bem claro que não se trata apenas do que sobrou geograficamente, após o desmembramento dos municípios de Frei Rogério, São Cristovão do Sul, Ponte Alta do Norte.
Falo de acontecimentos que para a maioria dos nossos jovens, é totalmente ignorado. Nas escolas não são ensinados sobre estas barbáries. Os responsáveis foram na maioria, homens gananciosos, avarentos e mal educados, para não dizer grosseiros. Muitos semi-analfabetos, totalmente ignorantes quanto ao letramento. Fizeram das florestas que aqui existiam apenas alguns lapsos nas nossas memórias. Cada vez mais distantes, enquanto avançamos no tempo.
Ainda lembro bem, as inúmeras serrarias que dizimavam as enormes araucárias que se faziam presentes na região. Muitos destes antigos madeireiros acabaram na miséria, falidos. Outros morreram agonizando, como se estivessem pagando por seus enormes pecados contra a natureza.
Curitibanos chegou a ter 300 serrarias estabelecidas em todo o seu território, nas primeiras décadas do século XX. Quando eu era criança ainda, nos anos 70, existia serraria em todos os bairros da cidade. Em alguns, existiam várias destruidoras de florestas no mesmo bairro. Havia um cheiro de pinheiro inconfundível na cidade. Quem não era do local, quando aqui chegava, surpreendia-se com o odor. Eu mesmo fiquei fora de Curitibanos certa ocasião por um bom tempo. Quando aqui retornei, senti o cheiro proveniente do processamento de toras de araucária, nas diversas serrarias. O cheiro era aprazível na época, não o considerava ruim. Mas olhando de outro ângulo hoje, chego a dizer que, infelizmente, era uma espécie de poluição, causada pelos fungos e a decomposição da matéria orgânica, especialmente os grandes depósitos de serragem existentes em todos os bairros da cidade.
Fico ainda hoje horrorizado pela grande devastação causada por inescrupulosos homens na natureza. Não foram somente árvores da espécie araucária angustifólia que foram abatidas. As outras espécies, como canela, imbuia, cedro, também pagaram um alto preço pela ignorância e ganância destes homens maus.
Imaginem se fossem preservadas estas imensas florestas. Como o município de Curitibanos poderia ser beneficiado com o turismo atualmente. Pessoas de todos os cantos se deslocariam para cá. Hospedar-se-iam em nossos hotéis por semanas, em excursões. Casais em viagens de lua de mel alugariam chalés sob as imensas florestas, construídos especialmente para a fuga do stress das grandes cidades, com toda infra-estrutura necessária. Biólogos, Botânicos e outros pesquisadores, fariam morada em nossas florestas.
Mas, isso, infelizmente, não é possível. Fala-se tanto em turismo rural na nossa região. Mas os descendentes destes mesmos homens gananciosos de outrora, cometem as mesmas barbáries, destruindo o que ainda resta de nossas árvores.
Não é de hoje que os nossos gestores têm o mau hábito de degenerarem as poucas árvores que ainda restam em nosso perímetro urbano. Destroem sem dó, nem piedade. Fizeram isso com algumas árvores memoráveis na Praça da Igreja Matriz. No Bairro do Bosque, na Praça John F. Kennedy. Na Avenida Frei Rogério.
Tinha um imenso Ipê roxo na frente do Besc anos atrás. Fazia uma sombra impar na primavera e verão. Hoje só resta lembrança.
Na frente de minha casa havia uma árvore muito linda. Certo dia, quando cheguei do trabalho, no final da tarde, qual foi minha surpresa? Homens da Prefeitura Municipal de Curitibanos derrubaram a árvore. Não estava incomodando ninguém. Se incomodasse, seria a mim e a ninguém mais, pois estava em frente à minha residência. Nem fios de energia elétrica tinham ali para usarem como argumento sórdido.
Não adianta reclamar. Isso só vai parar quando estes mesmos vilões forem convencidos por bem ou por mal de tamanha burrice que estão cometendo. Por bem, se alguém puder colocar nas suas cabeças ocas ensinamentos sobre a preservação do meio ambiente, ecologia, etc. Por mal, quando se conscientizarem que a maioria das pessoas que agem assim, tendem a ter um triste fim, como uma espécie de vingança da natureza. Muitos dos antigos vilões da natureza morreram na míngua. Os seus descendentes também não têm muito do que se vangloriar hoje em dia. Quero dizer que a floresta foi derrubada em vão. Nunca houve progresso econômico para o município resultante de extrativismo, nem tampouco para os cofres das famílias envolvidas.
Que os gestores municipais, Prefeito, secretários e encarregados, atentem para os clamores de muitos daqueles que os elegeram. Destruir a natureza tira votos nas próximas eleições. Eu mesmo sou um que não voto em destruidor da natureza.