quarta-feira, 31 de março de 2010

VISÃO DE MUNDO

Machado de Assis nos conta a história de “um canário que vivia em uma gaiola feia, num lugar sujo, entre os trastes de um velho armazém (desses balcões que vendem toda a natureza de coisas). Um cidadão, impressionado com o canto do pássaro entre tanta coisa morta, pergunta a ele se não sente falta do céu azul, ao que o pássaro lhe responde que não sabe o que é isso, que o seu mundo é aquela gaiola, e tudo mais é ilusão e mentira. O homem, intrigado, resolve comprá-lo. Coloca-o numa gaiola branca, em uma varanda que dá para o jardim. Depois de algum tempo, pergunta-lhe o que é o mundo, e ele responde que o mundo é um grande jardim com flores e arbustos, e que tudo mais é ilusão e mentira. O homem adoeceu e o seu empregado deixa o pássaro escapar. Tempos depois, passeando pelos arredores, ele vê o canário e torna a perguntar-lhe o que é o mundo para ele. O pássaro, então, lhe responde que o mundo é o espaço infinito e azul com o sol por cima.” E, se esse pássaro fosse levado por um astronauta ao espaço, o que diria? O conto de Machado de Assis é semelhante ao Mito da Caverna, de Platão. Ambos falam da relatividade da visão do homem. A visão de mundo das pessoas varia de acordo com o que ouviram, o ambiente em que estão, os lugares que freqüentam, os livros que lêem, enfim, transpiram a sua realidade cultural imediata. Essa visão de mundo é a sua verdade e o resto é ilusão e mentira. Os valores de uma sociedade se distinguem dos valores de outra. A verdade de um povo, de uma religião, de um partido político se distingue da verdade de outros povos, etc. Todo homem quer fazer de sua crença a verdade universal e impô-la aos demais. É o que acontece nas seitas religiosas e políticas. Existem, para esses homens, só duas categorias de pessoas: os bons e os maus. Maus são os que têm outra visão de mundo, de vida. Isso acontece em matéria de religião, política, economia e tantos outros assuntos. A ignorância pode ser comparada ao primeiro ambiente do canário no conto de Machado de Assis, há homens que nunca mudam de ambiente, não alteram seus hábitos, não diversificam ideologicamente suas leituras, repetem todos os domingos os mesmos ritos, no dia-a-dia estão fixos à mesma rotina... Esses são os prisioneiros da caverna, do mito de Platão. Vêem as sombras, e essas são a sua verdade; e o resto é ilusão e mentira. Educam os seus filhos nessa “verdade” e excomungam os demais que vêem a realidade de modo diferente. É impossível que todos os homens tenham a mesma visão (a mesma crença, os mesmos hábitos); por isso, a união entre homens reside na tolerância à visão alheia, porque nenhuma visão é completa. Nossas certezas são apenas um balbucio torpe daquilo que nos foi colocado repetidamente na cabeça desde a infância. E, na medida em que variarmos de ambiente, de hábitos e diversificarmos o nosso abastecimento intelectual, concluímos que a verdade é bem mais complexa e mais distante. Essa percepção nos tornará mais humildes e mais tolerantes à verdade alheia.

Aldo Dolberth

SERVIÇOS MUNICIPAIS

A administração municipal é responsável por diversos serviços de ordem coletiva, dentre eles, a limpeza pública, a educação e saúde no âmbito da sua responsabilidade, saneamento ambiental, infra-estrutura, obras e edificações, manutenção dos salários dos servidores em dia, com valores dignos etc. Recentemente, o prefeito de Curitibanos convidou a imprensa para acompanhá-lo, juntamente com sua comitiva, numa visita às obras em andamento e construídas no município. É de encher os olhos! - Curitibanos nunca viu tantos investimentos nos últimos anos, como os que estão ocorrendo, graças ao bom momento em que o Brasil atravessa, por conta dos acertos na economia, a forma do enfrentamento do país diante da crise mundial, os investimentos estatais e privados, o aumento de crédito, aumento na arrecadação tributária, as obras do governo federal e do governo estadual. O registro que merece ser feito, é de que das grandes obras visitadas, muito pouco ou nada, tem haver com os recursos do município de Curitibanos e da iniciativa do administrador público, pois são frutos da sociedade civil organizada, que aos poucos, está se libertando das amarras de ficar a mercê de um representante que se diz responsável por tudo o que aparece. Algumas obras, a participação do município foi somente com a doação do terreno, o que seria um absurdo não dispor a cidade de uma área para investimentos, diante da quantidade de espaço físico que se possui. Mas, o assunto a tratar, se refere aos serviços municipais, até por conta de alguns comentários feitos pela imprensa oficial, elogiando à atual administração. Comentários estes, de pessoas que jamais utilizaram, ou utilizam de algum tipo de serviço municipal. Emitir comentários somente com base na opinião oficial publicada, não reflete a realidade. O convite que faço ao pessoal da imprensa (escrita e falada), e a você leitor, é de um dia acompanhar um trabalhador, ou trabalhadora, morador de bairro, ou interior, quem de fato utiliza e necessita dos serviços públicos municipais, como por exemplo: no atendimento médico, exames laboratoriais, remédios, e o enfrentamento das intermináveis filas nos postos de saúde; conversar com os pais e alunos da rede municipal, da falta de material didático-pedagógico nas escolas; verificar as condições das estradas nos bairros e interior, principalmente nos dias de chuva; a situação dos calçamentos nas ruas centrais; a acessibilidade e mobilidade urbana; iluminação pública; àqueles que necessitam da canalização de esgotos, não tendo onde escoar; àqueles que necessitam de loteamento urbano público para construir sua casa, através de financiamento, ou particular; conversar com os servidores públicos municipais que receberam um minguado aumento, que por conta do empreguismo (inchaço) da máquina pública não permitiu um aumento digno; em contrapartida, conversar com aqueles que receberam seu IPTU com aumento acima da inflação; àqueles que necessitam de apoio, de programas municipais para a geração de renda e empregos, quem depende do trânsito da cidade, e por ai adiante. “Fazer reverências com chapéu alheio, é feio!” Está mais que na hora, das obras executadas pelo município começarem a aparecer. Quanto aos serviços, à estrutura física construída o município já dispõe, só falta maquinário e fazer funcionar, principalmente, para garantir atendimento de qualidade às pessoas. Afinal, a maior missão de qualquer administração pública, acima de tudo, é garantir dignidade e qualidade de vida ao seu povo. Isto, ainda está faltando segundo nosso registro!

Aldo Dolberth

O LEGADO DO LULA

LULA - uma metamorfose ambulante como o próprio se define, ainda Presidente, já fez história, e nos deixará Legados. Com uma aprovação popular nunca vista na história brasileira, Lula personifica projetos nacionais, articulados em torno do Estado, com uma ideologia nacional e social, desenvolvendo o mercado interno de consumo popular, valorizando as empresas estatais, realizando políticas sociais de reconhecimento de direitos básicos da massa da população, e fortalecendo o peso do Brasil no cenário internacional. Foi o suficiente para tornar-se odiado por uma minoria, as oligarquias tradicionais, ligadas aos grandes monopólios privados familiares da mídia, dos setores exportadores, que discriminam o povo, e aqueles que tradicionalmente excluem o povo dos benefícios das políticas estatais. Apesar das políticas de desenvolvimento econômico, especialmente industrial, é atacado como se tivesse instaurado regime anticapitalista, contra os interesses do grande capital. A colocação em prática das chamadas políticas de substituição de importações permitiram ao nosso país dar os saltos até aqui mais importantes de nossa história, desenvolvendo o mais longo e profundo ciclo expansivo da nossa economia, paralelamente ao mais extenso processo de conquistas de direitos por parte da massa da população, particularmente os trabalhadores. Os pontos melhores avaliados do governo são: da área social, em especial a Educação, e a economia. Sem privatizar nenhuma empresa, pelo contrário, graças aos bancos públicos (B.Brasil, CEF e BNDES) e Petrobrás, conseguiu intervir na economia com investimentos, enfrentando a crise mundial com competência. Não foi por sorte ou pelas condições que recebera o país, foi competência do governo. Outro ponto forte, foi a virada do montante das reservas de dólares, saindo de um patamar negativo, com dívida de 14 bilhões de dólares ao FMI, para um montante positivo de 243 bilhões de dólares de reservas e hoje, credor do Fundo Monetário Internacional, dispensando os emissários que vinham dizer ao Brasil o que deveria ou não fazer em termos econômicos. LULA, o único político até agora a receber o prêmio de estadista global, reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial em Davos, colhe frutos dos acertos de seus ministros e técnicos, liderados pela Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, responsável direta também pelo PAC1 e PAC2, programas do governo federal, implantados depois de décadas sem investimentos nas áreas de infra-estrutura, saneamento e habitação popular, como o programa Minha Casa, Minha Vida. O projeto político implantado por LULA, não pode retroceder, mesmo sem a figura do LULA, o governo deverá continuar. Este é o sentimento da população, e este projeto de governo, colocará o Brasil rumo à quinta potência mundial, não só econômica, mas com distribuição de renda ao seu povo. O legado de LULA já está registrado na história, para aqueles que duvidavam da sua capacidade, e o olhavam com preconceito, Ele quebrou paradigmas, provou que não é o mercado que decide o nosso futuro, e a presença do Estado é imprescindível para a construção de nossos destinos. Agora, o seu projeto é eleger a primeira presidenta da história do Brasil, quem ainda duvida da capacidade deste homem, comece a rever seus conceitos.

Aldo Dolberth

(IN)JUSTIÇA SOCIAL–ECOLÓGICA

Entre tantos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta terra. A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, aumenta o número da pobreza que poderia gerenciar e superar. O atual modelo econômico implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vivem no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia. E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vive com menos de dois dólares diários, segundo o escritor Leonardo Boff. As conseqüências são perversas diante desta realidade. A segunda injustiça, a ecológica está ligada à primeira. A devastação e depredação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Os terremotos, tsunamis, inundações, furacões, desertificação, enxurradas estão cada vez mais freqüentes. Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria. Soluções existem, mas esbarram na dificuldade da sociedade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Desenvolver a solidariedade universal, a responsabilidade e o cuidado do planeta, é tarefa emergencial, afinal, não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera. A atual geração deverá se preocupar com as futuras gerações e no mínimo, deixar um planeta melhor que o encontrado. Não se admite a possibilidade de mudança de hábitos somente após uma grande catástrofe atingindo milhões de pessoas. Em geral, somente após uma desgraça programada é que as pessoas se unem, não vêem diferenças, são solidários e cooperativos, aceitam renuncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Não dá para lembrar “de vela benta ou do ramo bento, somente na hora da tormenta,” precisamos nos antecipar e fazer de tudo para salvar o planeta. Ainda dá tempo, mas é necessário atitudes. Comece a partir de hoje a refletir sobre isso e a mudar de hábitos. Lembre-se, a porta da mudança tem uma tramela que fica pelo lado de dentro. Só você pode abri-la.

Aldo Dolberth

ENSINO RELIGIOSO

Historicamente, Igreja e Estado nunca conseguiram uma parceria neutra. Com a evolução das sociedades, o Estado foi se desvinculando da influência da Igreja, tornando-se laico, mais democrático e autônomo. No Brasil, segundo alguns críticos, está ocorrendo um fenômeno inverso nas Escolas Públicas, a partir do acordo que o Brasil assinou com a Santa Sé, tornando o ensino religioso católico obrigatório. A razão de se ter escola pública, obrigatoriamente ela precisa ser laica. Ao contrário das escolas religiosas particulares, nas quais os pais matriculam seus filhos por opção, por quererem seguir determinada confissão religiosa, a escola pública pertence ao Estado, ou seja, ela é de todos. É preciso manter o Estado Republicano, Laico e Democrático. O termo laico, é explicado pela separação do Estado com a Igreja. O Estado deve manter neutralidade em matéria religiosa, o que não deve ser confundido com o ateísmo do Estado. Os valores primaciais do laicismo são a liberdade de consciência, a igualdade entre cidadãos em matéria religiosa, e a origem humana e democraticamente estabelecida das leis do Estado. Todos os que transitam pelas escolas públicas brasileiras costumam se deparar com símbolos religiosos, geralmente católicos – como crucifixos e imagens da Nossa Senhora -, espalhados pelas salas e dependências. Parece não ser nada significativo, já que a maioria da população brasileira é católica, mas o perigo reside em privilegiar uma religião em detrimento de outras. Quando a escola exibe esses símbolos, a mensagem simbólica transmitida, é que aquela religião é mais importante do que as outras. Além disso, a Constituição, a Lei maior do país, explicita que o ensino religioso é obrigatório, mas facultativo ao aluno. Na prática, isso quer dizer que, em vez de os pais autorizarem ou não que seus filhos assistam a aulas de ensino religioso impostas pela escola, os pais é que deveriam solicitar as aulas à escola para então, mais tarde, o aluno optar por assisti-las ou não. Existe muita controvérsia na aplicação do ensino religioso pelo país afora, até por conta de legislações estaduais, muitas delas inconstitucionais que disciplinam sobre o assunto. Além de todas estas divergências, existe o risco da doutrina sobrepor ao processo educativo. A pessoa precisa aprender a refletir sobre os fatos, respeitar como o outro pensa, avaliando suas opções e fazendo suas escolhas. Outro perigo é o proseletismo religioso, buscando nas doutrinas religiosas, à explicação dos males da humanidade. Para encerrar, defendo a liberdade de consciência, Ela é a mãe de todas as outras liberdades. As pessoas devem escolher sua religião de forma livre e autônoma, assim como escolhem suas carreiras e seus parceiros. O direito à liberdade de consciência, de crença e de culto é um tripé universal e fundamental.

Aldo Dolberth

ONDE ESTÁ O PAI DA CRIANÇA?

Bom meus amiguinhos! Titulo sugestivo não acham? O assunto que quero relatar hoje circunda a Educação. Mais especificamente a UFSC de Curitibanos. Nunca na história das Universidades Federais se interiorizou tanto uma Universidade quanto nos momentos atuais, haja vista que Gracia a Dio um Campus da UFSC veio parar em Curitibanos, Santa Catarina.

Alguns relatos dizem que o Rio Grande do Sul foi uns dos maiores contemplados, pois devido o Presidente do Brasil da época ser Getulio Vargas e ser oriundo de São Borja/RS foram implantados vários campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no interior do estado, criando a Federal de Pelotas, de Santa Maria e do Rio grande. Reafirmando são só relatos.

Hoje Santa Catarina conta com campus da UFSC em Florianópolis e também em Joinville, Araranguá e Curitibanos, ou seja, nas regiões norte, sul e centro oeste. Na região oeste em Chapecó por exemplo foi aprovada a Universidade Federal da Fronteira Sul e que também terá campus em Cerro Largo/RS, Erechim/RS, Laranjeiras do Sul/PR e Realeza/PR. Não pode se deixar de comentar os vários IFETs (Institutos Federais de Santa Catarina) que estão sendo implantados pelo estado para capacitação técnica dos estudantes. Que coisa boa vocês irão falar? Nesse momento eu lhes pergunto quem são os pais dessas crianças? Não entenderam? Esperem! Vou explicar...


Falo dessa maneira por que em época de campanhas eleitorais vários políticos dão beijos com a boca dos outros. Lembro de fatos ocorridos nas últimas eleições municipais de Curitibanos quando o Projeto UFSC estava fervilhando na praça. Não estava nada certo e então poucos políticos acreditavam nessa aposta e não queriam nem sequer falar ou participar de reuniões em que o assunto fosse UFSC, pois não acreditavam que isso viesse a se concretizar. Imagine eu ligado a um projeto falido!


Pois bem aqui chegamos no assunto “onde está o pai da criança?”. Óbvio que hoje o primeiro bloco da Universidade já está pronto, na localidade de Potreiro dos França. Que está sendo construído asfalto para acesso. Que serão oito blocos no total. Que daqui uns dez anos serão mais de dez mil alunos. Que trará um desenvolvimento cultural e econômico para a cidade. Fica muito fácil dizer eu ajudei a trazer a UFSC ou eu trouxe a UFSC depois de quase tudo concretizado inclusive de estudantes tendo aulas com o curso de Ciências Agrárias que ainda habilita para outros cursos como Engenharia Florestal.


Cito então o pai ou os pais da criança e os padrinhos se assim posso falar. Tudo nasceu do nosso colega e Professor mestre Breno José Leobens, do Partido dos Trabalhadores de Curitibanos idealizador que sonhou que aqui poderia se instalar um campus da Universidade. Cito o advogado e contador Aldo Dolberth, Inês Leodete Fortes, a Senhora Neide Furlan através do Instituto Dom José Gomes e outros integrantes do Partido dos Trabalhadores ainda contando com a ajuda da sociedade organizada apoiado com os clubes de serviço, ONGs entre outros segmentos que levaram essa idéia até os nossos representantes em Brasilia, o nosso Deputado Federal Claudio Vignatti do PT/SC da cidade de Chapecó e a Senhora Ideli Salvatti Senadora do PT/SC e de Florianópolis. Não podemos deixar de citar o Presidente Lula que se sensibilizou com o projeto e o apoiou para que nosso purungal enfim pudesse ter uma Universidade Federal e com isso pudesse oferecer mais oportunidades aos que com garra e muita fibra permanecem sonhando que um dia nossa cidade possa ser mais igualitária e desenvolvida.


A Universidade em Curitibanos já está trazendo para nossa cidade o desenvolvimento que muitas vezes foi prometido pelos nossos representantes durante os vários pleitos eleitorais nas épocas de campanha, mas que nunca chegou. Foi assim com o aeroporto, empresas e outras tantas promessas.


Lembro que em um dos debates nas eleições municipais um jornalista afirmou que não importava quem era o pai da criança, pois o que importava era que a Universidade tinha vindo para Curitibanos. Discordo porque os verdadeiros idealizadores devem ser reconhecidos, pois tiveram a idéia. Vivemos em um mundo em que as idéias mudam a vida das pessoas para melhor e colocam em evidencia as pessoas que as tiveram. Isso aconteceu com quem inventou o velcro por exemplo. E falo mais. Como trabalho com crianças e adolescentes todos os dias no Conselho Tutelar e que procuram principalmente pelo pai que não os reconheceu durante o nascimento, afirmo com veemência que é muito importante saber quem é o pai da criança. Quem as fez!
Providencial então já com exame de DNA e tudo que o Senhor Breno José Leobens, Inês Leodete Fortes, Aldo Dolberth, Neide Furlan e mais alguns companheiros assumam perante a sociedade como os pais dessa criança chamada UFSC. Parabéns colegas vocês merecem pelo esforço e pela vontade em ver nossa cidade mais desenvolvida e próspera.


MARCOS RIBEIRO CHAVES PROFESSOR E CONSELHEIRO TUTELAR DE CURITIBANOS