sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Discursos e discurso



 Até quando continuará a dissonância entre o discurso e a prática?
Indago sobre isso porque, sobretudo nessa região, fala-se muito em convergência entre poderes, entre os entes federados, entre as forças políticas, entre os nossos representantes e entre as instituições e órgãos públicos. Convergência na resolução e efetivação de projetos para o bem comum. Fala-se em amor e respeito aos munícipes, em apoio incondicional ás causas comuns a exemplos da implementação da Universidade Federal (UFSC) o que sem dúvidas tornou-se um marco referencial para a educação na região. Tanto é que mesmo os do contra, os que nada ou pouco fazem; esses que hoje estufam o peito e discursam bravatas demagógicas sobre lutar e ter lutado incansavelmente pela implantação da UFSC etc e tal.
Contudo, esses “discursadores” no ato de Inauguração, marco histórico para a região e para o País, deixaram evidente que por aqui tudo não vai além do discurso, pois nem mesmo os professores e os alunos do ensino médio que serão os primeiros beneficiados se fizeram representar, revelando a mais completa ausência de articulação, organização, motivação e ou interesse da parte de nossos representantes públicos estaduais e municipais que a comunidade participasse de tal ato. Revelando que convergência, interação, apoio etc só existe no discurso.
 Discurso esse meramente politiqueiro, mas que convence uma gama de analfabetos políticos.
Diante de tais fatos, me questiono por que será que muitos projetos para o bem comum nem saem do papel ou levam uma eternidade para serem efetivado?
Talvez por que o discurso passe longe da prática. Contudo, penso já estar mais que na hora de tornarmos realidade a convergência. É possível de fato fazermos política bastaria uma tomada de consciência social comunitária.

Professor
João Carlos Martins.
RG. 1, 968, 054

sábado, 21 de agosto de 2010

INAUGURAÇÃO DO CAMPUS DA UFSC EM CURITIBANOS.

Com a presença do Ministro da Educação Fernando Haddad, foi inaugurado o primeiro prédio de uma série de 8 do complexo do campus da UFSC em Curitibanos. Na solenidade estavam presentes ainda o Reitor da UFSC, Álvaro Prata e o diretor geral do campus, Cesar Damian. O Ato de inaguração ocorreu de forma simultanea com a inauguração do Campus de Sorocaba da UFSCAR em São Paulo, que contou lá com a presença do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, que discursou no final da cerimônia, sendo acompanhado, via satélite, por teleconferência pelos curitibanenses presentes aqui.

Embora o o ato de inauguração aconteceu hoje, 20/08/2010, as 10:00 horas, os acadêmicos do curso de Ciências Agrárias já vinham frequentando as aulas no campus. Este curso se desdobra nas áreas de Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Agroindustria e já tem projeto para o curso de Agroveterinária.

Uma conquista para a região de Curitibanos, apontada como a mais importante que já ocorreu em toda a sua história. Os curitibanense talvez ainda não se deram conta do passo gigante que foi dado rumo ao desenvolvimento economico e social da região, mas o tempo dirá.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

No dia 04 de agosto de 2010, nevou em Curitibanos por volta de 50 minutos, mas na localidade de Caraguatá, - BR 470 -  próximo ao município de São Cristovão do Sul - SC, teve o maior registro da neve. A neve chegou acumular e despertou a curiosidade de muita gente que não conheciam o fenômeno.

Fazia mais de uma década que a região da serra catarinense não era atingida por uma nevasca de forma significativa. Apesar de ter nevado num período de tempo relativamente pequeno, foi o suficiente para a  neve acumular alguns centímetros. Todos se divertiram com o fenômeno. Moradores da serra e pessoas que vieram de outros lugares para apreciar o frio.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FESTA DA LAGOINHA

Curitibanos - FESTA JUNINA




A tradicional Festa Junina da comunidade da Lagoinha (Curitibanos SC), realizada em Julho por motivos climáticos, mantém a chama da solidariedade e da comunhão. Diferente de outras festas do gênero, esta se destaca pela forma comunitária como é feita. O diferencial reside na colaboração de cada família que traz para o evento, um prato de salgado ou doce, bolo frito, cuca, pé-de-moleque, pinhão, quentão, frutas, pastel, pipoca, bolachas caseiras, e outros quitutes. Durante a festa, há uma pausa para todos partilharem os alimentos, distribuidos gratuitamente, seguindo as brincadeiras, queima da fogueira e dança. Este ano o Frei Pedro que atuou em Curitibanos, se deslocou do estado de São Paulo para rever amigos e participar da festa, abençoando os alimentos. Parabéns 'a comunidade da Lagoinha por manter e resgatar valores 'as vezes esquecidos entre nós.
CONTESTADO - VIVO E PRESENTE

Com o advento da criação da nova Associação dos Municípios da região do Contestado, surge à necessidade de revisar a história deste episódio e da região. A Guerra do Contestado como ficou batizada pelos historiadores, ocorrida entre 1912-1916, teve um só palco, mas contada de várias formas. A começar pela denominação de Contestado, alusão ao conflito jurídico sobre a questão dos limites entre Paraná e Santa Catarina. É oportuno registrar que os caboclos sertanejos que viviam na região denominada de Contestado, não lutaram para defender Santa Catarina contra o estado do Paraná, àquela era uma disputa de Tribunais, cujo fim do litígio foi um acordo de limites em outubro de 1916. A Guerra Sertaneja na região do Contestado, no mesmo período do conflito sobre os limites, era uma mistura de messianismo, combinado com fatores sócio-econômicos e políticos. Na disputa de poderes entre os “coronéis” desta região, não havia Leis, médicos ou padres, os que surgiam, ficavam do lado dos coronéis para combater o “fanatismo”. Os posseiros ficavam com a pior parte: eram expulsos de suas roças. A região do Contestado abrigava desde caboclos a foragidos da Justiça, como também imigrantes europeus chamados por D. Pedro II, em fins do Império, para dar prosperidade à região. Os caboclos foram espremidos pelos dois lados. Ali chegaram perto de dez mil homens (até presidiários) recrutados de vários estados para a construção da ferrovia União da Vitória – Marcelino Ramos, que cortou o Contestado de ponta a ponta. A Brazil Railway recebeu a concessão de 15 quilômetros de cada lado dos trilhos, contratou oitenta cowboys armados, e o processo de expulsão de posseiros, pequenos e até médios proprietários, vingou. Terminada a ferrovia, os turmeiros ferroviários foram simplesmente despedidos, e nem a promessa de retorno às suas cidades foi cumprida (o responsável direto por essa situação foi Percival Farquhar). Imigrantes, caboclos, ex-empregados, proprietários, deserdados, todos acabaram se envolvendo na Guerra Sertaneja da região do Contestado. Curitibanos também foi palco da maior guerra brasileira, tanto é que a cidade foi incendiada no dia 26 de setembro de 1914, por um piquete de sertanejos sob o comando de Agostinho Saraiva, apelidado de “Castelhano”. Mais uma vez os caboclos entraram no jogo da disputa de poderes dos Coronéis Henrique Almeida e Albuquerque. Por outro lado, o intento era queimar o Cartório de Registros, acreditando terminar o direito de propriedade adquirido pelos invasores das terras até então devolutas. Mais do que o fanatismo religioso, o banditismo, a disputa de terras, e as condições de miséria, abandono e ignorância em que viviam os caboclos da região do Contestado, a revolta foi o grito dos miseráveis e oprimidos na tentativa de romper um sistema de exploração, e o sonho de construir uma sociedade diferente, sem ricos e sem pobres, e que todos fossem irmãos. Afinal o lema de José Maria era: “Quem tem moe, que não tem, moe também, e no fim, todos ficam iguais”. Já se passaram quase um século do conflito sertanejo, a fome, a miséria, o conflito agrário, misturados com o progresso econômico e a degradação do meio ambiente, continuam presentes. A revolta dos caboclos no passado foi insuficiente para alertar os mandatários atuais, que uma sociedade mais humana precisa ser construída. A nova associação de municípios herda a histórica dívida social para saldar com os caboclos e remanescentes, com a esperança do desenvolvimento sustentável e distribuição de renda, para evitar o extremo que ocorreu no século passado.

Aldo Dolberth

BRASIL - 5ª ECONOMIA MUNDIAL

O Brasil, no ritmo que vem crescendo e como enfrentou a crise financeira mundial, será a quinta maior economia do mundo já em 2013, pelos cálculos da PricewaterhouseCoopers, divulgados pela revista britânica The Economist. Até lá, o País terá ultrapassado gigantes como Alemanha, Reino Unido e França. Os prognósticos econômicos indicam ainda que até 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) do grupo de sete maiores emergentes - chamado E-7 - formado por China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia - será maior do que o do G-7. De acordo com a PwC, o Brasil contará com o crescimento e a exposição internacionais obtidas com a Copa do Mundo de 2014 e com a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. Para um país que até o ano de 2000, ocupava a 12ª posição no ranking passar a ser a 5ª economia mundial, será um salto e tanto. Fale para seus filhos e netos estudarem mais, pois o futuro será muito promissor nos próximos 30 anos, senão vejamos: Vamos precisar muito de jovens preparados para o mercado de trabalho, principalmente 80.000 novos engenheiros. Enquanto o restante do mundo terá problemas energéticos, o Brasil já se encontra auto-suficiente. Água potável será um bem econômico de valor e esgotável no mundo, menos no Brasil com aqüíferos de milhares de m3 para abastecer sua população. Com a produção de alimentos em excesso, industrialização nacional de insumos e fertilizantes, e a abundância de terras agricultáveis, não teremos nenhuma crise alimentar. A tecnologia hoje desenvolvida na automação é de dar inveja ao restante do mundo. As reservas minerais e vegetais que possuímos, não há noutro lugar. Enquanto as grandes economias liberais faliram, o Estado brasileiro, por mérito de seu governo, conseguiu manter instrumentos de intervenção econômica estratégicas. O Brasil terá a maioria da população na faixa economicamente ativa, ainda bem longe da aposentadoria, e um equilibro entre a faixa etária ativa e os jovens, com poucos velhos, ao contrário das demais economias cuja pirâmide social envelheceu. Um mercado consumidor de 200 milhões de pessoas, com renda, qualquer economia neste cenário funciona bem. O governo LULA deixará alguns legados para nenhum outro presidente ousar a mudar, como: a) A área social não será mais coisa de esposa de presidente para cuidar e sim, uma questão de Estado; b) O fim da âncora cambial para o alívio da dívida pública; c) Reservas internacionais na faixa de 260 bilhões de dólares como segurança para enfrentar crises financeiras externas e; d) investimentos em infra-estrutura nos setores estratégicos do Estado. - O desafio será crescer na economia com distribuição de renda, combinar crescimento com um melhor bem-estar social e, sobretudo, ambiental. A questão ambiental e o desenvolvimento sustentável é pauta de qualquer governo. Além de crescer, o Brasil deverá se transformar também na quinta melhor sociedade do ponto de vista do padrão de bem-estar social. Um dos desafios continua sendo a educação, que na visão quantitativa, está resolvida, mas a Educação exige mais recursos para melhorar de forma qualitativa, assim como a Saúde e a Segurança que está muito aquém da necessidade que se exige. Falta também, investir em equipamentos precisos de previsões climáticas para a população se preparar diante de catástrofes anunciadas, destas, não estaremos imunes. Quem viver verá! De toda a história brasileira, as próximas décadas positivamente, serão as melhores de se viver. Vida longa e saúde a todos e a todas!
Aldo Dolberth

O PT é o partido preferido dos brasileiros

O PT é o partido preferido dos brasileiros
O PT é o partido preferido dos brasileiros, segundo sondagens divulgadas nesta semana por três institutos de pesquisa. De acordo com o Ibope, a legenda conta com a preferência de 29% dos eleitores. O DataFolha indica que 25% da população vota no PT. Segundo o Vox Populi, o partido tem a simpatia de 18% do eleitorado.

O jornal Folha de S.Paulo reconhece que o PT é o "partido mais popular do país desde o ano 2000". De acordo com a publicação, a preferência pela legenda pode resultar em aumento da bancada petista na Câmara. "Há 20 anos existe grande correlação entre o índice de preferência do PT e o total de votos que o partido obtém para seus candidatos a deputado federal. Se a correlação se mantiver na disputa deste ano, o PT poderá eleger mais de cem deputados federais", aponta a matéria "Aprovação mais alta do PT projeta bancada recorde", veiculada nesta segunda-feira.

As legendas de oposição - PSDB e DEM (ex-PFL) - estão bem atrás na preferência do eleitorado. De acordo com números do Ibope, os tucanos contam com 7%, enquanto os demos somam apenas 1%. A mesma tendência é verificada na sondagem do Vox Populi: o PSDB aparece com 4%, enquanto o DEM nem chega a ser mencionado pelos eleitores.

O PT lidera nas cinco regiões do País. Segundo o Ibope, o melhor desempenho é no Nordeste, onde a legenda tem a simpatia de 33% da população. Nas regiões Norte, Centro Oeste e Sudeste, o partido aparece com 29%. No Sul, com 18%. De acordo com o Vox Populi, o partido também prevalece no Nordeste, com 21%. No Centro Oeste e no Sudeste, a legenda soma 18%. No Sul e no Norte, o partido tem 16% e 14%, respectivamente.

O secretário nacional de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), destaca que o partido tem "uma força eleitoral e política reconhecida pela população". "As pessoas ligam o governo do presidente Lula ao nosso partido. A oposição nos ataca porque sabe desta força do PT", afirmou.