terça-feira, 19 de abril de 2011

Via |CN| Curitibanos News: Mais uma...

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terça-feira, 19 de abril de 2011

Mais uma...

Moradores da Rua Francisco Meirelles na Cohab I, procuraram a equipe |CN|. para denunciar a situação da rua que nao tem como transitar. De acordo com o morador Edilberto "em dias de chuva não tem como chegar na minha casa com o carro, o risco é muito grande".
E afirma que: "A 15 dias a patrola da prefeitura esteve nas ruas do bairro e fez a manutenção nas demais ruas, porem na minha nem a patrola conseguiu subir".



sábado, 16 de abril de 2011

Baixo clero atua para evitar cassação de Jaqueline Roriz

Interesse de parlamentares é evitar que caso abra precedentes para futuros julgamentos; questão central de processo contra deputada flagrada recebendo dinheiro do mensalão do DF é se fatos ocorridos antes da posse podem ser considerados.

Leandro Colon, O Estado de S. Paulo
Deputados do chamado "baixo clero" – centenas de parlamentares que têm pouca expressão política na Casa – e integrantes da bancada feminina desencadearam uma operação nos bastidores para salvar o mandato da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada num vídeo, revelado pelo estadão.com.br, recebendo dinheiro vivo do esquema de corrupção no Distrito Federal.
Numa ação embalada pelo discurso corporativista, o grupo pró-Jaqueline tem dois argumentos debaixo do braço. Se ela for cassada por um ato ocorrido antes de ser eleita deputada federal (o vídeo da propina foi gravado em 2006, quando Jaqueline era deputada distrital no DF), um precedente será aberto para que outros parlamentares sejam punidos por irregularidades do passado.
Ou seja, livrar Jaqueline seria salvar a própria pele no futuro. O segundo argumento é o de que a prática de caixa dois de campanha, usada na defesa da deputada para explicar o dinheiro, é algo comum entre os políticos.
A reportagem acompanhou os passos de Jaqueline nos últimos dias e a flagrou em conversas com deputados pedindo apoio e lamentando problemas de saúde.
Ainda sem decidir se vai depor no Conselho de Ética, onde sofre um processo de cassação, ela já entrou em ação para salvar o mandato. E, até agora, ouviu o que queria. "Qualquer um de nós está sujeito a um deslize qualquer", disse a deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA).
Em conversa com o Estado na tarde desta quarta, 13, no plenário, Jaqueline falou pela primeira vez sobre sua defesa e endossou a retórica dos colegas em tom de recado: "Eu não era deputada na época. Eles (deputados) entendem que: já imaginou se a lei for retroagir para todos, a prerrogativa que vai abrir?".
O Estado flagrou o deputado Onofre Agostini (DEM-SC) dizendo a Jaqueline e outros colegas que todo parlamentar recebe caixa dois de campanha e que, por isso, votará contra a cassação dela.
Agostini é um típico membro do baixo clero. "Vou dizer que os deputados não recebem ajuda financeira? Todos recebem. Não vou ser hipócrita. É lógico que muitos recebem recursos não contabilizados", disse ontem à reportagem, ao ser questionado sobre o que dissera aos colegas.


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sexta-feira, 8 de abril de 2011

LIVROS PARA TODOS OS GOSTOS


Encontrei este título num artigo da revista “Fique de Olho” de abril de 2011, na página 19, destinada a publicidade da Prefeitura Municipal de Curitibanos. Ao ler as linhas, fiquei surpreso com a declaração da bibliotecária responsável pela Biblioteca Municipal de Curitibanos. Ela disse que são atualmente emprestados em média, cerca de 20 livros por dia naquela repartição pública.
Justifico a minha surpresa. No meu ponto de vista, a biblioteca está “escondida” naquele prédio. Fica de acesso favorável apenas aos moradores do bairro São José e imediações. Sem medo de errar, ouso afirmar que, muitos alunos têm dificuldade de utilizar o “vasto” acervo da mesma. De acordo com o texto, são mais de 18 mil títulos, entre livros e material de pesquisa.
O local já foi de muita movimentação no passado. Nos anos 80 e 90 abrigava o CESEC - Centro de Processamento de Dados do Banco do Brasil. Trabalhei lá entre os anos de 1990 e 1991 como estagiário do Banco do Brasil. Diziam alguns naquela época, que entre funcionários e estagiários, havia cerca de 300 pessoas à disposição do banco. O atendimento era para cerca de 50 municípios ao redor. Os tempos mudaram. Os tomadores de decisão do banco entenderam que o sistema utilizado estava obsoleto. E que não era mais necessário os serviços utilizados até então. Isso, devido à rapidez do avanço tecnológico, que explodira e multiplicara nos anos 90. Depois de permanecer fechado e à venda por alguns anos, foi vendido para a Prefeitura Municipal de Curitibanos.
Com a compra do prédio junto ao Banco do Brasil, o Prefeito Municipal, optou por instalar naquele local algumas Secretarias Municipais. Sempre achei que foi um erro muito grande terem confinado a Biblioteca Municipal nas instalações do antigo CESEC. Como instrutor de “curso de informática” e cursos de “Práticas Administrativas e Pessoais”, ouço invariavelmente reclamações de meus alunos. Estes estudam em vários estabelecimentos educacionais do município de Curitibanos. De modo informal, gosto de pedir para os jovens cultivarem o hábito da boa leitura. Oriento os mesmos a procurarem livros numa biblioteca. Em resposta, eles refutam que há dificuldade para se locomoverem até a Biblioteca Pública Municipal. Nesta mesma semana, houve o caso de um aluno do meu curso de informática, que foi até a biblioteca emprestar um livro e “não tinha ninguém” para entregar o referido.
Outro problema que eu percebo, é que a Biblioteca Pública Municipal não deve atender somente a alunos de instituições de ensino fundamental e ou de ensino médio. Mas atender a população em geral. A fatia de não estudantes deve ser inserida na relação de clientes da repartição. Muitos adultos gostam de uma boa leitura. Então, justifico que se a biblioteca estivesse mais acessível, num local mais próximo do centro da cidade, muitas pessoas aproveitariam para fazer uma visita, com o objetivo de engrandecer o conhecimento através das páginas dos livros, das revistas e mesmo, dos jornais do acervo.
Quando eu era mais jovem, morei por certo tempo numa cidade no interior da ilha do Marajó, no Pará. O nome da cidade é Breves. Lá tinha uma biblioteca que ficava na parte central da área urbana. Eu sempre ia de manhã até a biblioteca para ler o jornal e saber as novidades. Enquanto permaneci naquele local, me habituei a isso. Era muito gostoso aquele tempo.
Conheço pessoas em nossa Curitibanos, que vão na parte da manhã até algumas empresas apenas para ler o jornal. São frequentadores cativos. Tem um caso que me chama a atenção de um bar no centro da cidade. Este estabelecimento possui a assinatura do jornal estadual. Alguns clientes que frequentam diariamente o estabelecimento,  vão até lá para conferir as últimas notícias impressas.
Quanto ao problema que a bibliotecária citou na parte final do artigo publicitário, de que algumas pessoas pegam os livros emprestados e não devolvem. Isso é uma questão de competência administrativa. Tudo é questão de saber organizar e utilizar os recursos certos que com certeza a Prefeitura Municipal dispõe.
Por: Antonio Carlos Popinhaki

terça-feira, 5 de abril de 2011

GOLPE DE 64


Alguns historiadores escrevem como “Revolução de 64”, mas o que ocorreu foi um golpe militar no Brasil em 31 de março daquele ano. Por que Golpe e não Revolução? - Revolução é quando há uma insatisfação popular e com idealismo e legitimidade do povo, derruba-se um governo instalando uma nova estrutura política e jurídica de Estado, é como se derrubasse toda a casa para construir uma nova com novo estilo. No Golpe, apenas se destitui quem está no governo, tomando o poder pela força e dentro da mesma estrutura jurídica de Estado, se impõe para governar segundo os interesses dos golpistas. É como se ocupasse a casa do outro, mantendo o mesmo estilo e formato, apenas fazendo reformas. Documentos descobertos pelo historiador Carlos Fico, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), num arquivo de Washington, revelam que os Estados Unidos planejaram intervir no Brasil e ofereceram ajuda militar às forças que faziam oposição ao presidente brasileiro João Goulart. O documento de sete páginas, intitulado "Um plano de contingência para o Brasil" foi elaborado com ajuda de Lincoln Gordon - na época, embaixador americano no Brasil e enviado para o conselheiro de Segurança Nacional da Presidência dos Estados Unidos. Nele, Lincoln Gordon descreve para a Casa Branca, diferentes possibilidades para a eventual queda do presidente brasileiro, João Goulart e não só isso, descreve a necessidade de ajuda financeira, algo em torno de 30 milhões de dólares, para fortalecer a oposição no parlamento e alguns governos estaduais, fomentar a mídia brasileira criando uma campanha anticomunista em defesa da “Democracia”. Esta ação era patrocinada pelo Instituto Brasileiro de Ação Democrática – IBAD com sede no Brasil, articulada com setores conservadores da igreja e órgãos institucionais. O contraditório nisso tudo é o patrocínio da “Democracia”, com o objetivo de promover o golpe e implantar uma ditadura militar alinhada com os interesses estadunidenses, com autoritarismo, censura de imprensa, colonizar o país através da cultura, praticar a tortura e caça aos comunistas, que não passavam de nacionalistas. É a primeira vez que se tem um documento que comprova isso, não é delírio daqueles que sofreram com o golpe, é um dado da história. Também no meio da papelada, o professor encontrou um telegrama mandado pelo departamento de Estado americano para o embaixador Lincoln Gordon, no Brasil no dia 31 de março de 1964, exatamente no dia em que estoura o golpe. Nele, o departamento de Estado explica como será o apoio às forças contrárias a Goulart, a chamada “Operação Brother Sam”, com todo material bélico e dinheiro para promover a campanha em favor dos golpistas. As contradições e o jogo de interesses continuam até hoje. Quando os “Democratas” que no passado apoiaram e sustentaram de todas as formas o Golpe, inclusive controlando a mídia e utilizando-a a serviço da manutenção do golpe, saem agora em defesa da liberdade de imprensa, (quando no fundo a preocupação é com liberdade dos donos da imprensa de negociar o que deve e não deve ser dito), quando o governo abre este debate para a sociedade sobre o marco regulatório da mídia e/ou controle social das comunicações, tema este existente em qualquer país verdadeiramente democrático, para a sociedade saber como ocorre às concessões de canais de televisão, rádio, banda larga etc. para que sejam de forma transparente, regulamentar horários de programação, publicidade, programas recomendáveis, democratizar o acesso da informação, manter o compromisso com os princípios fundamentais do Estado brasileiro, de defesa da vida, das liberdades de expressão, religiosa e política, da cultura, do combate aos preconceitos, e não deixar somente para o mercado e os interesses dos donos da imprensa a tarefa da regulação da mídia para continuarem ditando o que devemos consumir, a reação é imediata. A sociedade não pode mais ficar refém dos que detém o monopólio da informação, dos que impõe sua ideologia, ditam o que devemos ou não consumir, como devemos nos comportar, e quais os padrões culturais que devemos adotar.
Aldo Dolberth