terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SEMÁFORO URGENTE!


Hoje eu estava estacionado em frente à empresa Papelaria Lux, na Rua Coronel Albuquerque, quase esquina com a Rua Coronel Vidal Ramos, por volta das 13:15 horas. Num momento em que olhei pelo retrovisor, pude ver parte de um acidente envolvendo três veículos naquela esquina.
Pude constatar, que entre 13 e 14 horas, em dias de semana, aquela região envolvendo desde o Colégio Santa Teresinha até as imediações do Restaurante Monte Castelo fica quase que completamente congestionada e veículos. Se for em dias de chuva, como hoje, pior ainda.
Ao presenciar este acidente, lembrei que nos anos 80 havia uma sinaleira (semáforo) na esquina da Rua Coronel Albuquerque e a Rua Coronel Vidal Ramos. Hoje, constatamos que há uma necessidade urgente, de se colocar novamente este equipamento naquele local.
Conversando com algumas pessoas que trabalham nas empresas do comércio nas imediações, me informaram que já ocorreram diversos acidentes dessa natureza. Ou seja, alguém bate na traseira do carro da frente, quer seja por excesso de velocidade ou porque um terceiro veículo atravessa a Rua Coronel Vidal Ramos indo em direção à Praça da República ou descendo para o sentido oposto (direção à Rua Lauro Muller).
Já descobri que já há uma intenção, da instalação dessa sinaleira, por parte da Prefeitura Municipal de Curitibanos. Mas para quando? Isso já deveria estar funcionando antes do inicio das aulas. As respostas vêm muito lentamente por parte dos nossos gestores. Só aparecem depois de uma repercussão negativa na mídia. Não deveria ser assim.
Alguém me falou que já há um processo de licitação para a compra dessa sinaleira. Outro cidadão respondeu, no meio do alvoroço! Para a sinaleira tem que fazer licitação, para o Concurso Público não tem? Como é que funciona isso? 
Falando do Concurso Público, já escreveram no Facebook: 
“é a indústria do concurso público, aliada a interesses políticos... Prá acabar, os caras dispensarem a licitação... quem vai fazer esse concurso aí leia os Artigos 17 e 24 da lei 8666/93 além de ser matéria de concurso, saberá que o que prefeitura fez é ilegal!!!”
Mas este é outro assunto, o qual não vou entrar agora.

SDR’s – CABIDE, COMITÊ, OU AMBOS

A primeira definição de “Cabide de Empregos” atribuída para as Secretarias de Desenvolvimento Regionais – SDR’s que se ouviu falar, fora do governador Colombo, antes do LHS lhe sinalizar com a possibilidade de sucedê-lo no governo do estado. Durante a campanha e depois de eleito, mudou o seu discurso. Agora, com o discurso oficial da descentralização, do “governo perto de você” e da participação popular nos Conselhos que definem a aplicação dos recursos, as Secretarias Regionais ganharam a simpatia da população, pois de fato, são temas aprovados pela população, principalmente das lideranças regionais, que querem participar das decisões, ver onde serão aplicados os recursos públicos, e acompanhar a presença do governo, através de obras e ações próximas dos locais de convivência. Pena que é só no discurso oficial, na prática, as Secretarias Regionais se tornaram organismos anômalos, confundindo competências, e esferas do governo, a começar pela criação de 36 unidades regionais com poderes limitadíssimos, com 373 cargos em comissão para o exercício de funções técnicas, burocráticas ou operacionais, cujos cargos só podem ser por concurso público e não cargos comissionados. Cargos comissionados, segundo o que se estuda nas Universidades e no Direito Administrativo, é para cargos de direção, chefia e assessoramento superior e não para cargos técnicos e operacionais. As SDR’s, são órgãos diretivos na execução de políticas públicas previamente determinadas pelo governo estadual e as Secretarias de estado. As obras realizadas pelo estado e os recursos repassados aos municípios, até se procura oficializar como obras da descentralização do governo, mas, com ou sem as SDR’s, as obras e os repasses viriam do mesmo jeito, talvez até maiores valores com a economia que seria feita na redução desta estrutura milionária montada por toda Santa Catarina. Quando prefeitos, vereadores, autoridades precisam resolver qualquer problema de ordem administrativa, nada se resolve pelas regionais, tendo que todos se deslocarem para a capital do estado, prova disto, é a justificativa de milhões de reais gastos com diárias de viagens para Florianópolis. Outro exemplo recente, no caso do fechamento da Unidade Prisional de Curitibanos, o Secretário, representante do governo estadual, foi o último a tomar conhecimento, e mesmo que Ele quisesse resolver o problema, não teria poderes nem condições administrativas. A conclusão é que o Secretário passou a ser um Office-boy de luxo, e a estrutura toda montada, como diria outrora o governador, não passa de um “Cabide de Empregos”. Pelo andar das coisas, observando as nomeações dos ex-secretários que se projetaram politicamente nas suas regiões para concorrem aos cargos de deputados, e outros que são estrategicamente colocados nos cargos para disputarem as maiores prefeituras do estado, posso concluir que além de “Cabides de Empregos” utilizados como moeda de troca nos apoios eleitorais para manter a base de apoio partidário, as SDR’s também se transformaram em grandes “Comitês Eleitorais Regionais”.
Aldo Dolberth

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

MANUTENÇÃO PREVENTIVA NAS PRAÇAS DE CURITIBANOS!


Econ. Antonio Carlos Popinhaki

É impressionante o descaso que vemos nos últimos anos com o dinheiro público! Aqui na cidade de Curitibanos, não faz muitos anos, foi “reformada” a Praça Centenário, no bairro do bosque. Eu e a maioria dos moradores desta cidade sabemos, que o maior montante do dinheiro para esta obra veio do Ministério das Cidades (Gestão do Ex-presidente Lula). A Prefeitura Municipal de Curitibanos entrou com uma contrapartida bem pequena, por força do Projeto, para fins de liberação de verba pública.
O que me deixa indignado é o abandono das Praças de Curitibanos. Cada vez que uma delas foi “restaurada”, logo foi abandonada pela Prefeitura Municipal de Curitibanos. Quer seja por divergências políticas ou por imprudência mesmo. O máximo que fizeram foi colocar um vigia, que na maioria das vezes, nada pôde fazer contra vândalos, bêbados e moribundos que depredam e infestam estes locais. Foi assim com a praça que está em frente ao museu, com a Praça John F. Kennedy e agora com a Praça Centenário.
Eu gosto muito de caminhar! Utilizo a calçada, em frente à Praça Centenário, para este exercício. Está para quem quiser ver, a grama e o mato estão tomando conta da calçada, principalmente na Rua Archias Ganz. A calçada por si só já foi alvo de muita conversa e discussão. Uns gostaram e outros criticaram o tipo de calçada implementada ao redor da Praça Centenário. Na época, por um motivo que não me recordo, esta calçada foi terminada meio que nas pressas. Era uma época em que a Prefeitura Municipal de Curitibanos estava concluindo muitas obras e divulgando seus feitos na mídia. Vale ressaltar aqui, que se não fosse os repasses do Governo Federal e Estadual, a maioria das obras que são o orgulho da atual gestão não estariam prontas e nem existiriam em Curitibanos.
Meu artigo não é apenas uma crítica à atual forma de administrar os recursos públicos em Curitibanos. É também um apelo, para que a prevenção seja uma ferramenta importante. A manutenção preventiva deve ser utilizada pelos gestores da cidade (Prefeito e Secretários). A prevenção vem por meio da conservação do que já foi feito, consertado ou reformado. Tenho certeza de que será mais fácil preservar do que conseguir novas verbas para “restaurar” novamente as Praças de Curitibanos. O mundo vive uma eminente crise mundial. Não estamos livres de sentir os efeitos dessa crise, mesmo com nossa economia estabilizada e nossa atual reserva cambial.