sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Discursos e discurso



 Até quando continuará a dissonância entre o discurso e a prática?
Indago sobre isso porque, sobretudo nessa região, fala-se muito em convergência entre poderes, entre os entes federados, entre as forças políticas, entre os nossos representantes e entre as instituições e órgãos públicos. Convergência na resolução e efetivação de projetos para o bem comum. Fala-se em amor e respeito aos munícipes, em apoio incondicional ás causas comuns a exemplos da implementação da Universidade Federal (UFSC) o que sem dúvidas tornou-se um marco referencial para a educação na região. Tanto é que mesmo os do contra, os que nada ou pouco fazem; esses que hoje estufam o peito e discursam bravatas demagógicas sobre lutar e ter lutado incansavelmente pela implantação da UFSC etc e tal.
Contudo, esses “discursadores” no ato de Inauguração, marco histórico para a região e para o País, deixaram evidente que por aqui tudo não vai além do discurso, pois nem mesmo os professores e os alunos do ensino médio que serão os primeiros beneficiados se fizeram representar, revelando a mais completa ausência de articulação, organização, motivação e ou interesse da parte de nossos representantes públicos estaduais e municipais que a comunidade participasse de tal ato. Revelando que convergência, interação, apoio etc só existe no discurso.
 Discurso esse meramente politiqueiro, mas que convence uma gama de analfabetos políticos.
Diante de tais fatos, me questiono por que será que muitos projetos para o bem comum nem saem do papel ou levam uma eternidade para serem efetivado?
Talvez por que o discurso passe longe da prática. Contudo, penso já estar mais que na hora de tornarmos realidade a convergência. É possível de fato fazermos política bastaria uma tomada de consciência social comunitária.

Professor
João Carlos Martins.
RG. 1, 968, 054

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