domingo, 4 de dezembro de 2011

MENINO JESUS X PAPAI NOEL

Sem a intenção de entrar numa discussão religiosa, mas para resgatar o verdadeiro sentido do NATAL, é necessário trazer ao presente, alguns fatos da data mais importante para os Cristãos, que é o nascimento do menino Jesus. Registra a história que no ano 300 D.C. o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano. Por volta de 1.100 D.C., o Natal tinha se tornado o festival religioso mais importante na Europa, e São Nicolau era um símbolo de dádiva de presentes. A celebração da data natalícia, 25 de dezembro, é a mais ecumênica, enternecida e espiritual de todas as outras datas, em todo o globo terrestre. Cristo se fez homem. Ele se fez criança...E o que poderia ser mais indefeso, dentre a natureza humana, do que um recém-nascido completamente dependente de sua mãe? E esta característica de peculiar ternura do Natal que tanto atrai o verdadeiro sentimento religioso das pessoas – sentimento que tem por finalidade religar, tornar a ligar, a atar a filiação com o Pai. Cristo propôs aos homens a lei do amor. Primeiro a Deus, depois ao próximo, sem condições ou distinções, quaisquer que as fossem. Eis que a humanidade toda, com o Natal inicia nova vida, sob o signo da Estrela de Belém. Aquilo que denominamos Espírito de Natal, a atitude generosa e boa disposição que toma conta das pessoas nessa época, e na realidade, é reflexo do Amor de Deus pela humanidade, manifestado em nós. Hoje em dia, o materialismo paganiza a festa cristã. Para muitos, o Natal é apenas ocasião para dar e receber presentes, enviar e receber mensagens, cumprimentar amigos em encontros meramente formais e comilanças. Para os comerciantes, o Natal é apenas ocasião de vender mais e faturar bem. Para o povo, o Natal é ocasião de consumir. Festeja-se o Natal, mas esquece-se do aniversariante, que é Jesus. Entrou em cena o Pai Natal, ou Papai Noel, inspirado em São Nicolau que acostumava a ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha, e daí correu o mundo inteiro. Mas, a sua popularização somente ocorreu em 1931, quando a Coca Cola resolveu fazer uma campanha publicitária, vestindo o Papai Noel nas cores vermelha e branca, bastante conveniente já que são as cores do seu rótulo, com roupas de inverno, para estimular o consumo da bebida no inverno. A partir daí, a figura do Papai Noel substituiu a figura do menino Jesus. E o que seria uma festa religiosa, de comemoração ao nascimento do Salvador da humanidade, a sociedade capitalista transformou na festa do Papai Noel, e tornou-o símbolo da comercialização do Natal. Desviando totalmente o sentido da comemoração. Na lógica da sociedade capitalista/materialista até se compreende esta mudança do símbolo natalino para o “deus mercadoria”, o que é difícil de compreender, é a aceitação e propagação por parte de algumas religiões, do Papai Noel como símbolo natalino. É tempo de rever conceitos e religar ao passado com o verdadeiro sentido do Natal. Aproveitando o ensejo, desejo aos leitores, que o menino Jesus, espírito Luz da humanidade, derrame suas bênçãos a todos! 

Aldo Dolberth 

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