terça-feira, 5 de julho de 2011

PROFESSORES VOLTAM!


                             
Voltam não por mérito do governo Colombo e seus asseclas, nem porque os direitos dos professores foram respeitados (O piso salarial não foi aplicado respeitando a carreira dos trabalhadores). Tão pouco porque estavam cansados. Essa luta não acabou!
Voltam porque tem uma batalha que não pode mais ser adiada! A batalha contra a ignorância, Ignorância essa que vai muito além do conhecimento das letras. Uma batalha contra a degradação ainda maior das famílias e da sociedade.
Os professores voltam a tempo de garantir o direito do aluno e assegurar o ano letivo.
 Lutar tem sido algo diário no oficio de educador, contrapondo a destruição dos valores, inclusive os promovidos pelos meios de comunicação. Luta diária para manter a esperança de futuro num mundo melhor.
Apesar das constantes falta de recursos que vai desde a aquisição de Xerox à multimídia, pois professor não dispõe de Xerox (algo indispensável nas avaliações e textos diferenciados, por exemplo) e, a internet na realidade que conheço é incompatível à necessidade da sala informatizada e inviabiliza o trabalho pedagógico.
Mas, há entre tanto, milhões aplicados em Legos, Uniformes, kits, desvio de verbas e outros tantos que em nada contribui ao processo ensino aprendizagem ou assegura qualidade de ensino. Voltam, pois, é necessário lutar diariamente contra a delinqüência promovida muitas vezes pela desestrutura familiar e pelo descaso dos órgãos competentes.
Os professores voltam, volta pelo compromisso com a educação, diferente do que demonstrou o governo Colombo e seus asseclas nestes 50 dias de greve, pois esses reafirmaram para toda sociedade Catarinense o descaso com a educação e o desrespeito com os professores. Os professores voltam, mas a luta não acaba aqui! Estaremos bem representados, unidos e alerta.
Voltam cientes de que estão fazendo a sua parte! E que o governo cumpra a sua, pois, nossa sociedade está muito complicada e pior será sem educação, sem educadores motivados, valorizado.
Prof. João Carlos Martins

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